terça-feira, 8 de maio de 2012

QUEDA FATAL

O sopro de vida,
Que decerto se fez sentir,
Condena-se a uma desgraça,
Demonstrando ao seu cerco,
Uma ânsia de partir.

A face derrubada,
No mais vasto sofrimento,
Constitui inúteis lágrimas,
Escorrendo violentamente,
Pelo canto do tormento.

A tristeza que se espalha,
Numa fúria contornada,
Interioriza a febre imunda,
Conduzindo-a sem piedade,
Até uma morte profunda.

1 comentário:

  1. As quedas, invariavelmente, parecem-nos sempre fatais. Mas acredito que só o parecem assim quando de facto não o são. :)

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