quinta-feira, 17 de abril de 2014

ENTREMURALHAS

Rosto pálido e estremecido,
Transformado em silêncio,
Cai na fonte de loucura,
Inspirando largamente,
O sabor da amargura.

Predisposto a demonstrar,
A sua vasta brutalidade,
Corre em busca de alcançar,
O poder da liberdade.

Seduzido loucamente,
Pela boca da conquista,
Acarreta uma armadura,
No seu corpo intransigente.

Lágrimas, suor...
O carácter de um guerreiro,
Que diante dos seus muros,
Convertera a sua grandeza,
Numa vida de prisioneiro.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

CASCATA

Escuto...
A voz de uma corrente,
Contornada pelo vento,
Sob elevada tensão,

Mergulho...
Nessas águas cristalinas,
Arrasado pela força,
De uma vasta sensação,

Caio...
Por esse manto embaraçoso,
Que se espalha subitamente,
Na expressão de fatalidade,

Durmo...
Obstante de qualquer dor,
Prevaleço...
Como repuxo de liberdade.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

INVERNO

Derrapando violentamente,
Sobre o gelo atordoante,
Coração arrepiado,
Idealiza no seu todo,
Uma chuva electrizante.

A sua força sustentada,
Pelo vento impiedoso,
Representa a frieza,
De um clima nebuloso.

Preza as vítimas sucessivas,
Numa onda tempestiva,
Que não tarda em perturbar,
As vastas sensações,
De uma época receptiva.

domingo, 2 de junho de 2013

AVALANCHE

Sobre a clara cobertura,
De uma frígida escalada,
O grito demolidor,
Ecoando intensamente,
Prevalece na passada.

O dia preenchido,
Com tamanha infelicidade,
Sustenta a derrocada,
Que traduz fatalidade.

Eis a força esmagadora,
Causando a rendição,
De um ser alimentado,
Pelas súbitas correntes,
Numa vasta solidão.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

DESERTO

As lágrimas escorridas,
Num rosto desgastado,
Constituem o sabor,
De um lugar ressequido,
Profundamente isolado.

O sol abrasador,
Que expira um longo dia,
Converte-se numa lua,
Simbolizando a noite fria.

Percorrendo intensamente,
O solo desgastante,
Representa a tristeza,
Transformada no vazio,
De uma alma inconstante.

quinta-feira, 21 de março de 2013

DEGREDO EMOCIONAL

Receando tristemente,
Pela queda exuberante,
Ser humano consumido,
No seu banho acolhedor,
Expressa um grito arrepiante.

A desgraça semeada,
Numa face iludida,
Determina a solidão,
Altamente incompreendida.

Manifesta a inquietude,
Do seu espaço surreal,
Que na sua imensidão,
O condena eternamente,
Ao degredo emocional.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

TEMPESTADE

O grito ensurdecedor,
Sobre a onda de um arrepio,
Deterioriza a felicidade,
Que no súbito momento,
Idealiza um lugar sombrio.

Travessia rodeada,
Pelos múltiplos sabores,
Descaídos sobre a voz,
Possuída de horrores.

As marcas definidas,
No seu meio atenuante,
Simbolizam o vasto medo,
De uma forma aliciante.

Disputando alegremente,
O seu espaço prodigioso,
Representa a sensação,
De frieza e amargura,
Num domínio impiedoso.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

CICLO VICIOSO

A luz congratulante,
Num desejo demolidor,
Representa a chama intensa,
Que na sua simplicidade,
Protagoniza um vasto sabor.

Eis a voz fortalecida,
No despertar da emoção,
Que num corpo venerado,
Ergue a sua imensidão.

Suplicando nas horas vagas,
Por um gesto majestoso,
Determina o sofrimento,
Gentilmente acolhido,
No seu ciclo vicioso.

domingo, 14 de outubro de 2012

ILLUSION

The shadows of the moment,
Walking around my past,
Absorb what once was great,
Remind me all the time,
Everything I lost.

Congratulating a heart,
Surrounded by fear,
Reproduce the crushing sounds,
That I will never hear.

So there is the symbol,
Of my radical existence,
The mental confusion,
Constantly falling,
In a perfect illusion.

sábado, 6 de outubro de 2012

RAÇA ENFURECIDA

Todo o ser inconformado,
Na ânsia de se reencontrar,
É um bocado de pergaminho,
Que na sua fragilidade,
Destrói tudo sem cessar.

Ser a súbita ruína,
Do seu meio atenuante,
Faz de si tamanho herói,
Da desgraça impressionante.

Reluzir-se perante o céu,
Como um chaço dos infernos,
Ergue os longos dissabores,
Demonstrando aos demais,
Os seus novos conquistadores.