quarta-feira, 7 de novembro de 2012

TEMPESTADE

O grito ensurdecedor,
Sobre a onda de um arrepio,
Deterioriza a felicidade,
Que no súbito momento,
Idealiza um lugar sombrio.

Travessia rodeada,
Pelos múltiplos sabores,
Descaídos sobre a voz,
Possuída de horrores.

As marcas definidas,
No seu meio atenuante,
Simbolizam o vasto medo,
De uma forma aliciante.

Disputando alegremente,
O seu espaço prodigioso,
Representa a sensação,
De frieza e amargura,
Num domínio impiedoso.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

CICLO VICIOSO

A luz congratulante,
Num desejo demolidor,
Representa a chama intensa,
Que na sua simplicidade,
Protagoniza um vasto sabor.

Eis a voz fortalecida,
No despertar da emoção,
Que num corpo venerado,
Ergue a sua imensidão.

Suplicando nas horas vagas,
Por um gesto majestoso,
Determina o sofrimento,
Gentilmente acolhido,
No seu ciclo vicioso.

domingo, 14 de outubro de 2012

ILLUSION

The shadows of the moment,
Walking around my past,
Absorb what once was great,
Remind me all the time,
Everything I lost.

Congratulating a heart,
Surrounded by fear,
Reproduce the crushing sounds,
That I will never hear.

So there is the symbol,
Of my radical existence,
The mental confusion,
Constantly falling,
In a perfect illusion.

sábado, 6 de outubro de 2012

RAÇA ENFURECIDA

Todo o ser inconformado,
Na ânsia de se reencontrar,
É um bocado de pergaminho,
Que na sua fragilidade,
Destrói tudo sem cessar.

Ser a súbita ruína,
Do seu meio atenuante,
Faz de si tamanho herói,
Da desgraça impressionante.

Reluzir-se perante o céu,
Como um chaço dos infernos,
Ergue os longos dissabores,
Demonstrando aos demais,
Os seus novos conquistadores.

sábado, 29 de setembro de 2012

TEMPLO INFERNAL

Semeando os negros rastos,
De uma rara assombração,
Ressuscita o nobre templo,
Que de longe fortalecido,
Ergue a sua imensidão.

Consagrando os seus fiéis,
No tremendo solo ardente,
Extermina os seguidores,
De uma luz incongruente.

O seu povo adormecido,
No cemitério dos prazeres,
Representa a voz sagrada,
De uma morte ensurdecedora,
Loucamente descontrolada!

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

PESTE NEGRA

Numa ilustre noite eterna,
Concentrada de maus odores,
Surge o vírus enfurecido,
Demonstrando aos demais,
Os seus múltiplos horrores.

Sua estranha existência,
Fortemente integrada,
Constitui o negro fardo,
De uma vida arruinada.

A desgraça que se espalha,
Numa fraca sociedade
Alimenta o seu carácter,
Que na via da emoção,
Ergue a pura crueldade!

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

DEUSA PAGÃ

Sobre as margens orientais,
Que despertam fervorosamente,
Uma luz se movimenta,
Na ânsia de encontrar,
O seu astro reluzente.

Reestrutura os ideais,
Denominando o seu meio,
Como névoa ressequida,
No mais vasto rodeio.

Os olhares enriquecidos,
No seu templo majestoso,
São a fonte de inspiração,
De um ciclo vicioso.

Eis a pura beleza,
De uma ninfa desejada,
Que na força da natureza,
Acolherá o seu amor,
Sentindo-se afortunada!

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

DOMÍNIO LUNAR

Sobre a pálida luz nocturna,
Denominada beleza pura,
Paira a força imperial,
Que na sua imensidão,
Ergue o espírito imortal.

O que outrora se escondia,
Nos caminhos assombrados,
Constitui uma atracção,
Aos seus olhos ensanguentados.

Não há voz que se intrometa,
Em tamanha crueldade,
Apenas o vasto silêncio,
Que se despe com seriedade.

Criaturas emocionadas,
Pelos gritos ensurdecedores,
Sobrevoam as estrelas,
Que de um modo arrepiante,
Ilustram negros sabores!

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

SOMBRA IMPIEDOSA

Seguindo os negros rastos,
De uma força esmagadora,
Ressuscita o enorme medo,
Que de modo exuberante,
Revela o seu segredo.

Os prazeres da longa vida,
Percorridos alegremente,
São as chamas infernais,
Que nos cercam dolorosamente.

Eis a mente conturbada,
Pela súbita ambição,
De ceder perante a morte,
Demonstrando aos demais,
Uma vasta solidão!

terça-feira, 8 de maio de 2012

QUEDA FATAL

O sopro de vida,
Que decerto se fez sentir,
Condena-se a uma desgraça,
Demonstrando ao seu cerco,
Uma ânsia de partir.

A face derrubada,
No mais vasto sofrimento,
Constitui inúteis lágrimas,
Escorrendo violentamente,
Pelo canto do tormento.

A tristeza que se espalha,
Numa fúria contornada,
Interioriza a febre imunda,
Conduzindo-a sem piedade,
Até uma morte profunda.

terça-feira, 24 de abril de 2012

ACTO IMPERDOÁVEL

O esforço de um indivíduo,
Concentrado na sua bravura,
Determina a desilusão,
Que na vasta brutalidade,
Conduz uma tremenda loucura.

A porção de coragem,
Expressada num belo olhar,
Perde a sua dimensão,
Transformando o seu cerco,
Numa rara assombração.

Se decerto falhou a vida,
Com tamanha inconsequência,
Levai a sua alma,
Consumindo o seu orgulho
E provando a sua inocência!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

PERDIÇÃO

Luz deserta majestosa,
Que inspira bons sabores,
Surge em busca de fantasia,
No calor da revolução,
Propagando inúmeros horrores.

Gira em torno do seu ego,
Com tamanha seriedade,
Amealhando o seu conjunto,
De frieza e instabilidade.

Todavia possui amor,
Que se espalha numa ferida,
E na hora de ser sarada,
Permanece pálida e ressequida.

O que outrora fora valorizado,
Interliga-se com a fraqueza,
Na ânsia de reconquistar,
Um tesouro perdido,
Da mais súbita realeza!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

ASSOMBRAÇÃO

Contornando longas travessias,
Demarcadas num vasto nevoeiro,
Preenchidas tempestuosamente,
No sabor da destruição,
De um percurso traiçoeiro.

Clamar pela justiça,
Que passando despercebida,
Denomina a faceta,
Destroçada e inofensiva,
Na imensa escuridão.

A ganância de triunfar,
Consumida levemente,
Ergue a sua fragilidade,
Aguerrida e limitada,
Por tamanha crueldade!

terça-feira, 27 de março de 2012

LIÇÃO DE VIDA

Conduzido na súbita ambição,
De obter uma justa vida,
Expande-se a pura realidade,
Que deteriorada com sucesso,
Ilustra uma causa perdida.

O que outrora fora invulgar,
Permanece relançado,
Demonstrando aos demais,
O seu ser iluminado.

Tal força é realçada,
Numa fraqueza sobrevoada.

Superar a dificuldade,
Com tamanha ironia,
Representa a pluralidade,
No apelo a sentimentos,
De carácter e sabedoria!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

DOCE IRMANDADE

Numa longa noite de Inverno,
Cintila uma nova estrela,
Que no seu leito de repouso,
Ergue um coração eterno.

Concedida a travessia,
Num mar tempestuoso,
Fortaleço o seu carácter,
De um modo puro e bondoso.

Somos fruto de um sentimento,
Dominante e glamoroso,
Numa súbita seriedade,
Com tamanha supremacia.
Saúdem a doce irmandade!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

INVISIBILIDADE

O repouso de uma nobre alma,
Sobrecarregada de emoções,
É o alvo de uma interferência,
Que na busca de uma resposta,
Desenvolve a sua ciência.

Apelar à sinceridade,
De um modo experimental,
Inspira a insuficiência,
Numa longa tentativa,
De encontrar a liberdade.

Os segredos não revelados,
Na ânsia de se expandirem,
Arruinam a felicidade,
Que passando despercebida,
Encurta uma justa vida.

domingo, 1 de janeiro de 2012

O JULGAMENTO FINAL

O que namora uma vida,
Senão manchas de um esforço intenso,
Onde o amor ensaia a sua partida,
Que na sua longa travessia,
Desfaz o que eu mais desejaria.

A sua rédea de esperança,
Loucamente perturbada,
É uma nuvem descaída,
De eterna passagem.
O pesar de uma estranha aragem.

Eis a tão aguardada sentença,
Precavida com brutalidade,
Trespassando uma inútil coragem:

Hoje sóis poeta de génio,
Descarregando sentimentos,
Mas fazeis a vossa história,
Consoante os seus tormentos!