Rosto pálido e estremecido,
Transformado em silêncio,
Cai na fonte de loucura,
Inspirando largamente,
O sabor da amargura.
Predisposto a demonstrar,
A sua vasta brutalidade,
Corre em busca de alcançar,
O poder da liberdade.
Seduzido loucamente,
Pela boca da conquista,
Acarreta uma armadura,
No seu corpo intransigente.
Lágrimas, suor...
O carácter de um guerreiro,
Que diante dos seus muros,
Convertera a sua grandeza,
Numa vida de prisioneiro.
Rodrigo Gomes - Poesia
Leitura e apreciação das diversas obras poéticas da minha autoria
quinta-feira, 17 de abril de 2014
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
CASCATA
Escuto...
A voz de uma corrente,
Contornada pelo vento,
Sob elevada tensão,
Mergulho...
Nessas águas cristalinas,
Arrasado pela força,
De uma vasta sensação,
Caio...
Por esse manto embaraçoso,
Que se espalha subitamente,
Na expressão de fatalidade,
Durmo...
Obstante de qualquer dor,
Prevaleço...
Como repuxo de liberdade.
A voz de uma corrente,
Contornada pelo vento,
Sob elevada tensão,
Mergulho...
Nessas águas cristalinas,
Arrasado pela força,
De uma vasta sensação,
Caio...
Por esse manto embaraçoso,
Que se espalha subitamente,
Na expressão de fatalidade,
Durmo...
Obstante de qualquer dor,
Prevaleço...
Como repuxo de liberdade.
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
INVERNO
Derrapando violentamente,
Sobre o gelo atordoante,
Coração arrepiado,
Idealiza no seu todo,
Uma chuva electrizante.
A sua força sustentada,
Pelo vento impiedoso,
Representa a frieza,
De um clima nebuloso.
Preza as vítimas sucessivas,
Numa onda tempestiva,
Que não tarda em perturbar,
As vastas sensações,
De uma época receptiva.
Sobre o gelo atordoante,
Coração arrepiado,
Idealiza no seu todo,
Uma chuva electrizante.
A sua força sustentada,
Pelo vento impiedoso,
Representa a frieza,
De um clima nebuloso.
Preza as vítimas sucessivas,
Numa onda tempestiva,
Que não tarda em perturbar,
As vastas sensações,
De uma época receptiva.
domingo, 2 de junho de 2013
AVALANCHE
Sobre a clara cobertura,
De uma frígida escalada,
O grito demolidor,
Ecoando intensamente,
Prevalece na passada.
O dia preenchido,
Com tamanha infelicidade,
Sustenta a derrocada,
Que traduz fatalidade.
Eis a força esmagadora,
Causando a rendição,
De um ser alimentado,
Pelas súbitas correntes,
Numa vasta solidão.
De uma frígida escalada,
O grito demolidor,
Ecoando intensamente,
Prevalece na passada.
O dia preenchido,
Com tamanha infelicidade,
Sustenta a derrocada,
Que traduz fatalidade.
Eis a força esmagadora,
Causando a rendição,
De um ser alimentado,
Pelas súbitas correntes,
Numa vasta solidão.
sexta-feira, 17 de maio de 2013
DESERTO
As lágrimas escorridas,
Num rosto desgastado,
Constituem o sabor,
De um lugar ressequido,
Profundamente isolado.
O sol abrasador,
Que expira um longo dia,
Converte-se numa lua,
Simbolizando a noite fria.
Percorrendo intensamente,
O solo desgastante,
Representa a tristeza,
Transformada no vazio,
De uma alma inconstante.
Num rosto desgastado,
Constituem o sabor,
De um lugar ressequido,
Profundamente isolado.
O sol abrasador,
Que expira um longo dia,
Converte-se numa lua,
Simbolizando a noite fria.
Percorrendo intensamente,
O solo desgastante,
Representa a tristeza,
Transformada no vazio,
De uma alma inconstante.
quinta-feira, 21 de março de 2013
DEGREDO EMOCIONAL
Receando tristemente,
Pela queda exuberante,
Ser humano consumido,
No seu banho acolhedor,
Expressa um grito arrepiante.
A desgraça semeada,
Numa face iludida,
Determina a solidão,
Altamente incompreendida.
Manifesta a inquietude,
Do seu espaço surreal,
Que na sua imensidão,
O condena eternamente,
Ao degredo emocional.
Pela queda exuberante,
Ser humano consumido,
No seu banho acolhedor,
Expressa um grito arrepiante.
A desgraça semeada,
Numa face iludida,
Determina a solidão,
Altamente incompreendida.
Manifesta a inquietude,
Do seu espaço surreal,
Que na sua imensidão,
O condena eternamente,
Ao degredo emocional.
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
TEMPESTADE
O grito ensurdecedor,
Sobre a onda de um arrepio,
Deterioriza a felicidade,
Que no súbito momento,
Idealiza um lugar sombrio.
Travessia rodeada,
Pelos múltiplos sabores,
Descaídos sobre a voz,
Possuída de horrores.
As marcas definidas,
No seu meio atenuante,
Simbolizam o vasto medo,
De uma forma aliciante.
Disputando alegremente,
O seu espaço prodigioso,
Representa a sensação,
De frieza e amargura,
Num domínio impiedoso.
Sobre a onda de um arrepio,
Deterioriza a felicidade,
Que no súbito momento,
Idealiza um lugar sombrio.
Travessia rodeada,
Pelos múltiplos sabores,
Descaídos sobre a voz,
Possuída de horrores.
As marcas definidas,
No seu meio atenuante,
Simbolizam o vasto medo,
De uma forma aliciante.
Disputando alegremente,
O seu espaço prodigioso,
Representa a sensação,
De frieza e amargura,
Num domínio impiedoso.
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
CICLO VICIOSO
A luz congratulante,
Num desejo demolidor,
Representa a chama intensa,
Que na sua simplicidade,
Protagoniza um vasto sabor.
Eis a voz fortalecida,
No despertar da emoção,
Que num corpo venerado,
Ergue a sua imensidão.
Suplicando nas horas vagas,
Por um gesto majestoso,
Determina o sofrimento,
Gentilmente acolhido,
No seu ciclo vicioso.
Num desejo demolidor,
Representa a chama intensa,
Que na sua simplicidade,
Protagoniza um vasto sabor.
Eis a voz fortalecida,
No despertar da emoção,
Que num corpo venerado,
Ergue a sua imensidão.
Suplicando nas horas vagas,
Por um gesto majestoso,
Determina o sofrimento,
Gentilmente acolhido,
No seu ciclo vicioso.
domingo, 14 de outubro de 2012
ILLUSION
The shadows of the moment,
Walking around my past,
Absorb what once was great,
Remind me all the time,
Everything I lost.
Congratulating a heart,
Surrounded by fear,
Reproduce the crushing sounds,
That I will never hear.
So there is the symbol,
Of my radical existence,
The mental confusion,
Constantly falling,
In a perfect illusion.
Walking around my past,
Absorb what once was great,
Remind me all the time,
Everything I lost.
Congratulating a heart,
Surrounded by fear,
Reproduce the crushing sounds,
That I will never hear.
So there is the symbol,
Of my radical existence,
The mental confusion,
Constantly falling,
In a perfect illusion.
sábado, 6 de outubro de 2012
RAÇA ENFURECIDA
Todo o ser inconformado,
Na ânsia de se reencontrar,
É um bocado de pergaminho,
Que na sua fragilidade,
Destrói tudo sem cessar.
Ser a súbita ruína,
Do seu meio atenuante,
Faz de si tamanho herói,
Da desgraça impressionante.
Reluzir-se perante o céu,
Como um chaço dos infernos,
Ergue os longos dissabores,
Demonstrando aos demais,
Os seus novos conquistadores.
Na ânsia de se reencontrar,
É um bocado de pergaminho,
Que na sua fragilidade,
Destrói tudo sem cessar.
Ser a súbita ruína,
Do seu meio atenuante,
Faz de si tamanho herói,
Da desgraça impressionante.
Reluzir-se perante o céu,
Como um chaço dos infernos,
Ergue os longos dissabores,
Demonstrando aos demais,
Os seus novos conquistadores.
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